“Ele c4iu na frente de todos’ – Bolsonaro é socorrido às pressas e hospital revela que…Ver Mais

Brasília, 20 de junho de 2025 — O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou mal na manhã desta quinta-feira durante um evento fechado com aliados na capital federal. Segundo fontes próximas ao político, ele começou a sentir fortes dores abdominais por volta das 10h15, enquanto participava de uma reunião estratégica para as eleições municipais de 2026.

Testemunhas relataram que Bolsonaro chegou ao local aparentando cansaço e visivelmente abatido.

Durante a fala de um dos correligionários, ele pediu água e sentou-se rapidamente, colocando a mão sobre o abdômen. Poucos minutos depois, precisou ser amparado por assessores e conduzido a um veículo particular, que o levou ao Hospital das Forças Armadas (HFA), onde deu entrada por volta das 10h45.

Fontes médicas informaram extraoficialmente que Bolsonaro apresentou um quadro de desconforto gastrointestinal agudo, possivelmente relacionado a complicações das cirurgias abdominais anteriores, que se tornaram recorrentes desde a facada que sofreu em 2018.

Ainda não há um boletim oficial divulgado pela equipe médica, mas há expectativa de que ele permaneça em observação pelas próximas 24 horas.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, afirmou em rede social que o pai está “consciente, sendo bem atendido e sob os cuidados dos médicos de confiança da família”.

Já a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro cancelou compromissos agendados em Goiânia para retornar a Brasília e acompanhar o marido no hospital.

A notícia causou comoção entre apoiadores, que rapidamente se reuniram em frente ao HFA para prestar apoio. Parlamentares ligados à base conservadora expressaram solidariedade e pediram orações nas redes. Do outro lado, opositores usaram a ocasião para criticar o ritmo intenso de atividades que o ex-presidente vem mantendo, mesmo fora do Planalto, sem priorizar a própria saúde.

Até o momento, a assessoria de imprensa de Bolsonaro não divulgou nota oficial. Médicos próximos afirmam que ele será submetido a novos exames ainda nesta tarde, e que uma possível intervenção cirúrgica não está descartada, dependendo da evolução do quadro nas próximas horas.

Exclusivo: Equipe médica avalia possível agravamento de aderências intestinais; especialistas apontam riscos à saúde de Bolsonaro

Além do desconforto abdominal, fontes próximas ao corpo clínico do Hospital das Forças Armadas revelaram que Jair Bolsonaro apresentava sintomas compatíveis com quadro de suboclusão intestinal — uma condição em que parte do intestino sofre obstruções parciais, frequentemente causadas por aderências formadas após múltiplas cirurgias.

Bolsonaro já passou por mais de cinco procedimentos cirúrgicos na região abdominal desde o atentado de 2018, e as consequências dessas intervenções continuam afetando sua qualidade de vida.

De acordo com um médico que preferiu não se identificar, a equipe cogita a realização de uma laparoscopia exploratória nas próximas 48 horas, caso os sintomas não recuem com o tratamento clínico.

“Ele chegou ao hospital com sinais evidentes de distensão abdominal, náusea intensa e pressão arterial oscilante. São sintomas que, embora comuns em quadros gastrointestinais, não podem ser subestimados no histórico clínico dele”, afirmou o profissional.

Fontes de dentro do PL afirmaram que, nos últimos dias, Bolsonaro vinha ignorando alertas da equipe médica para reduzir sua carga de compromissos.

Na última semana, participou de quatro eventos em três estados diferentes, muitos deles com longas viagens de carro e voos comerciais — algo que tem sido desaconselhado pelos médicos devido ao risco de trombose.

Há ainda um dado inédito: a equipe de segurança pessoal do ex-presidente foi pega de surpresa, já que o evento onde ele passou mal não estava na agenda oficial. Alguns aliados suspeitam que Bolsonaro tenha decidido manter o encontro em sigilo para evitar protestos e repercussão negativa, especialmente diante do aumento da pressão do TSE sobre sua elegibilidade política para 2026.

Fontes do Planalto, por sua vez, já monitoram a situação de perto, preocupadas com o impacto político do episódio. Enquanto a oposição tenta se distanciar de qualquer posicionamento insensível, aliados ensaiam discursos que reforçam a imagem de Bolsonaro como um “guerreiro que não recua nem diante da dor”.