O futebol português e internacional amanheceu de luto nesta quinta-feira (3). O atacante Diogo Jota, estrela do Liverpool e da seleção de Portugal, morreu ao lado do irmão, André Silva, após um acidente de carro devastador nas proximidades de Zamora, no norte da Espanha. A notícia, rapidamente confirmada pelas autoridades espanholas e pela imprensa portuguesa, deixou fãs, colegas e clubes em estado de choque.
Um acidente com muitos porquês
Segundo relatos da imprensa portuguesa, Diogo havia passado por uma cirurgia recente e foi orientado por médicos a não viajar de avião.
Para não comprometer seu retorno à Inglaterra, onde reencontraria o elenco do Liverpool, optou por uma longa viagem de carro até Santander, de onde embarcaria em um navio rumo ao Reino Unido. André Silva, seu irmão mais novo e também jogador profissional, acompanhava-o no trajeto.
Por volta das 00h30, o carro dos irmãos – um Lamborghini – teria estourado um pneu durante uma ultrapassagem, provocando a perda de controle do veículo.
Legado interrompido
Diogo José Teixeira da Silva, conhecido mundialmente como Diogo Jota, tinha apenas 28 anos.
Pelo clube inglês, conquistou títulos como a Premier League, a Copa da Inglaterra e a Copa da Liga Inglesa. Pela seleção portuguesa, acumulava quase 50 convocações e participações decisivas em torneios como a Eurocopa e a Liga das Nações.
Já André Silva, de 22 anos, era atacante do Penafiel, da segunda divisão portuguesa, e despontava como promessa em seu clube.
Repercussão mundial
Clubes, jogadores e torcedores se manifestaram em massa. O Liverpool divulgou uma nota pedindo respeito à privacidade da família e garantiu apoio total aos familiares. A Federação Portuguesa de Futebol expressou profunda tristeza, destacando que “perdemos dois campeões”.
Hoje, o futebol chora. Não apenas pela perda de um jogador brilhante, mas de um ser humano que, até o último instante, transmitia amor e alegria.