Joice Hasselmann surpreende e diz que Michelle foi aman…Ver mais

A ex-deputada federal Joice Hasselmann voltou ao centro das atenções após uma entrevista em que fez uma afirmação explosiva: segundo ela, Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, teria sido amante do ex-presidente Jair Bolsonaro. A declaração, que teria origem em “fontes seguras”, como alegou a própria Joice, rapidamente tomou conta das redes sociais e da imprensa, reacendendo velhas disputas políticas e pessoais.

A fala surpreendeu não apenas pelo conteúdo, mas também pelo histórico de embates entre Joice e o casal Bolsonaro. Ex-aliada do ex-presidente, a ex-deputada rompeu com o grupo bolsonarista ainda durante o mandato e, desde então, acumulou críticas e acusações contra o núcleo duro do bolsonarismo.

Ao trazer à tona um suposto caso extraconjugal envolvendo Michelle, Joice tocou em um ponto sensível: a imagem pública de um casal que sempre buscou projetar valores ligados à família e à moral cristã.

Não demorou para que a entrevista repercutisse com intensidade. Em poucas horas, o nome de Michelle Bolsonaro figurava entre os assuntos mais comentados do X (antigo Twitter).

A reação foi imediata: apoiadores do ex-presidente acusaram Joice de inventar uma mentira para ganhar visibilidade, enquanto opositores de Bolsonaro utilizaram a declaração para reforçar críticas à incoerência entre discurso e prática do ex-mandatário.

Até agora, nem Jair Bolsonaro nem Michelle se pronunciaram sobre o caso.

O silêncio dos dois, porém, não impediu que a discussão ganhasse corpo. Programas de televisão, portais de notícias e canais independentes no YouTube abriram espaço para analisar a fala de Joice, debatendo desde a credibilidade da ex-deputada até os possíveis impactos dessa revelação no cenário político.

specialistas em comunicação política lembram que, em momentos de desgaste, a vida pessoal pode se tornar uma arma poderosa no jogo do poder. E, no caso de Bolsonaro, isso ocorre em meio a um ambiente já carregado de tensões jurídicas e investigações. O episódio chega em um momento delicado, quando o ex-presidente enfrenta processos que podem fragilizar ainda mais seu capital político.

Não é a primeira vez que Joice Hasselmann provoca terremotos na arena pública. Conhecida pelo estilo combativo, ela já havia protagonizado acusações graves contra antigos colegas, o que acabou lhe rendendo tanto inimigos quanto espaço frequente nos holofotes. Agora, ao mirar em Michelle, a ex-parlamentar mexe com uma figura que, desde 2019, se consolidou como símbolo da ala evangélica bolsonarista e potencial nome para futuras disputas eleitorais.

Vale destacar, contudo, que não há provas concretas que sustentem a afirmação de Joice. Até que Bolsonaro ou Michelle se manifestem, trata-se de uma alegação sem comprovação. Mesmo assim, o estrago político já está em curso: a simples circulação da hipótese é suficiente para alimentar memes, discussões acaloradas e matérias em veículos de grande alcance.

Esse episódio ilustra, mais uma vez, como a fronteira entre vida pública e privada de políticos brasileiros se dissolve diante do olhar atento da sociedade. Questões pessoais acabam transformadas em munição política, capazes de influenciar a opinião popular e até de redesenhar estratégias eleitorais.

Independentemente do desfecho, o que fica claro é que a fala de Joice Hasselmann abriu um novo flanco de debate. Se confirmada, abalaria profundamente a imagem de Jair e Michelle. Se desmentida, reforçaria a narrativa de perseguição contra o ex-presidente. De um jeito ou de outro, o tema promete permanecer no radar por um bom tempo.