A comunicadora e apresentadora Tati Machado, de 33 anos, viveu uma tragédia pessoal ao perder seu primeiro filho, Rael, na 33ª semana de gestação. A notícia foi confirmada por sua equipe na última terça-feira, 13 de maio, gerando grande comoção entre fãs, amigos e colegas de profissão.
Segundo o comunicado oficial, Tati percebeu que o bebê havia deixado de se mover, o que a levou a procurar atendimento médico imediatamente.
Embora raras, perdas gestacionais avançadas – aquelas que ocorrem a partir do terceiro trimestre – são profundamente devastadoras.
A trombofilia, em especial, merece destaque. Trata-se de uma condição silenciosa que afeta a coagulação do sangue e muitas vezes só é descoberta após um episódio de perda gestacional. Por isso, em situações como a de Tati, a placenta é enviada para análise laboratorial detalhada, assim como o corpo do bebê, para que se possa determinar com mais precisão o que levou ao óbito.
Após o diagnóstico de óbito, Tati precisou passar por um trabalho de parto induzido, procedimento necessário para a retirada do bebê. Ela segue se recuperando com o apoio do marido, Bruno Monteiro, familiares e amigos próximos. Seu estado de saúde é estável, mas o momento é de recolhimento e luto.
Histórias como a de Tati e também a de figuras públicas como Sabrina Sato, que relatou recentemente perdas gestacionais em 2024, mostram a importância de se romper o tabu em torno do luto perinatal.
A principal lição deixada por episódios como esse é clara: o cuidado com os sinais do corpo e a comunicação constante com a equipe médica podem fazer a diferença. Ainda que algumas perdas sejam inevitáveis, a informação e o suporte adequado são ferramentas fundamentais para a saúde das gestantes e de seus bebês.