A Morte e o Sustento do Papa Francisco: Um Legado de Simplicidade
Na madrugada de 21 de abril de 2025, o mundo recebeu a notícia que abalou milhões de fiéis: o Papa Francisco, líder da Igreja Católica, faleceu aos 88 anos. Jorge Mario Bergoglio, o primeiro pontífice latino-americano e jesuíta, deixou um legado marcado por humildade, defesa dos pobres e esforços para reformar a Igreja.
A constatação do falecimento foi feita por meio de um registro eletrocardiotanatográfico, e o anúncio oficial, feito pelo cardeal camerlengo Kevin Joseph Farrell, emocionou católicos ao redor do globo.
A partida de Francisco desencadeou uma série de ritos tradicionais. Seu apartamento foi desocupado e lacrado com cera, e o Anel do Pescador, símbolo do poder papal, foi destruído, marcando o fim de seu pontificado. Enquanto a Igreja se prepara para o conclave que escolherá seu sucessor, muitos se perguntam sobre detalhes da vida do pontífice, incluindo uma questão prática: qual era o salário do Papa Francisco?
A ausência de remuneração fixa não significava, porém, que o Papa vivesse em privação. O Vaticano custeava todas as suas necessidades básicas, como moradia, alimentação, vestuário, transporte e cuidados médicos. Francisco tinha acesso a recursos da Santa Sé, incluindo um fundo de caridade conhecido como Óbolo de São Pedro, usado para iniciativas humanitárias e doações a regiões afetadas por desastres naturais, guerras ou pobreza.
Ele administrava esses recursos com discrição, priorizando os mais necessitados, e evitava qualquer ostentação. Diferentemente de seus antecessores, Francisco optou por um estilo de vida austero, rejeitando privilég para morar na modesta Casa Santa Marta e utilizando veículos simples em vez de carros de luxo.
Embora algumas fontes especulem que Francisco tinha direito a um salário anual de cerca de 340 mil euros, ele recusou qualquer pagamento, mantendo-se fiel ao seu compromisso de pobreza.
A morte de Papa Francisco marca o fim de um pontificado transformador, mas seu exemplo de simplicidade e dedicação aos marginalizados continua a inspirar. Enquanto a Igreja Católica se prepara para escolher um novo líder, a pergunta sobre seu “salário” revela menos sobre finanças e mais sobre o coração de um homem que escolheu viver como servo, não como rei.