O ex-estrategista-chefe da Casa Branca, Steve Bannon, anunciou recentemente que pretende solicitar ao futuro secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, que adote medidas contra o Brasil. A insatisfação de Bannon decorre da ausência de Jair Bolsonaro (PL) na cerimônia de posse de Donald Trump, conforme relatado em entrevista à .
A declaração foi feita durante um evento voltado para representantes da direita global, que contou com a presença de parlamentares brasileiros, incluindo Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente brasileiro.
Sanções como forma de pressão
Bannon destacou que os apoiadores do movimento “Make America Great Again” (MAGA), alinhados ideologicamente a Bolsonaro, defendem medidas mais rigorosas contra o Brasil e, especificamente, contra Moraes.
A estratégia de Bannon inclui um diálogo direto com Marco Rubio, que assumirá a secretaria de Estado no governo Trump, caso este retorne à presidência em 2025.
Segundo o ex-assessor, o objetivo das sanções seria pressionar o Brasil a adotar uma postura política mais alinhada ao movimento conservador global, além de isolar politicamente figuras como Moraes.
Críticas ao STF e defesa de Bolsonaro
Durante o evento, Bannon reafirmou seu apoio irrestrito à reeleição de Jair Bolsonaro. Ele destacou que o ex-presidente brasileiro é um símbolo de resistência conservadora na América Latina e um aliado crucial no combate ao que chamou de “avanço do socialismo” na região.
As críticas ao STF, especialmente ao ministro Alexandre de Moraes, não são novidade para Bannon. O ex-estrategista de Trump tem frequentemente usado sua plataforma para atacar decisões do Supremo relacionadas a investigações contra Bolsonaro e seus aliados, como as que apuram disseminação de notícias falsas e ataques às instituições democráticas.
“Alexandre de Moraes é uma figura corrupta que ameaça a liberdade e a democracia no Brasil”, afirmou Bannon durante o evento.
Histórico polêmico de Bannon
As declarações de Steve Bannon vêm acompanhadas de um histórico pessoal controverso.