SC: Mãe e filha de 2 anos sofrem ataque feroz de um pitbull e mobiliza socorristas dos bombeiros

O caso chamou a atenção sobre o perigo da criação de cães ferozes.

Na noite deste domingo (19), um ataque de cachorro da raça pitbull deixou feridas uma mulher de 24 anos e sua filha, de apenas 2 anos, o cenário desta tragédia foi a cidade de Brusque, localizada no interior do estado de Santa Catarina.

O incidente aconteceu por volta das 21h30, mobilizando equipes de socorro e autoridades locais. Segundo relatos dos bombeiros que atenderam a ocorrência, a mãe sofreu ferimentos graves, incluindo uma fratura exposta no dedo da mão direita e um ferimento perfurante no ombro.

Já a criança apresentou lesões significativas na perna direita. Ambas foram prontamente levadas ao hospital para receber os cuidados médicos necessários. O cachorro responsável pelo ataque foi recolhido e entregue à ONG Vida, uma instituição dedicada ao cuidado de animais.

No momento do ocorrido, o tutor do animal não estava presente no local e, até o fechamento desta reportagem, não havia sido localizado pela Polícia Militar. Casos de ataques envolvendo cães de grande porte, especialmente de raças como o pitbull, levantam debates sobre responsabilidade dos tutores e a necessidade de medidas preventivas.

Especialistas apontam a importância do adestramento e de cuidados específicos para cães com grande capacidade de força, além de reforçarem que é indispensável garantir que os animais estejam devidamente contidos, sobretudo em áreas residenciais.

Enquanto as vítimas se recuperam, as autoridades continuam investigando as circunstâncias do ataque, buscando esclarecer a ausência do tutor e identificar possíveis negligências que possam ter contribuído para o incidente.

A situação destaca a necessidade de maior conscientização sobre posse responsável de animais e de políticas que reforcem a segurança em comunidades. Não há informações sobre o estado de saúde atual de mãe e filha.

Raça pitbull

A criação de cães da raça pitbull no Brasil é um tema cercado de controvérsias e debates. Reconhecidos por sua força física e temperamento protetor, esses cães exigem cuidados específicos, treinamento adequado e um compromisso de posse responsável por parte dos tutores.

Apesar de serem animais leais e dóceis quando bem socializados, casos de ataques envolvendo a raça frequentemente geram questionamentos sobre sua criação e a necessidade de regulamentações mais rígidas.

Regulamentação no Brasil

No país, a criação e posse de pitbulls não são proibidas, mas alguns estados e municípios possuem legislações específicas que buscam regular o manejo de raças consideradas potencialmente perigosas.

Entre as normas mais comuns estão a exigência do uso de focinheiras em locais públicos, registro do animal junto a órgãos municipais e a aplicação de multas em casos de negligência. No entanto, a falta de uma regulamentação federal uniforme gera lacunas e dificuldades no controle de incidentes.