Tati Machado toma coragem e fala sobre a morte do filho e choca a todos ao dizer q…Ver mais

Aos 33 semanas, apresentadora enfrenta a dor da perda gestacional com coragem e recebe apoio de milhares de fãs

No último dia 12 de maio, uma notícia comoveu o público e gerou uma onda de solidariedade nas redes sociais. A apresentadora e jornalista Tati Machado, que estava na reta final de sua primeira gestação, deu entrada na maternidade após perceber a ausência de movimentos do bebê.

Até aquele momento, a gravidez seguia tranquila, sem intercorrências, com todos os exames dentro da normalidade.

Mas o que parecia ser mais uma verificação de rotina acabou se transformando em um dos episódios mais difíceis da vida de Tati: os médicos constataram que o coração do bebê havia parado de bater. A gestação, que já alcançava 33 semanas, foi interrompida pela triste confirmação do óbito fetal, cujas causas ainda estão sendo investigadas pela equipe médica.

Um parto marcado por amor, dor e coragem

Mesmo diante do cenário devastador, Tati passou por um processo de trabalho de parto para o nascimento do bebê. Segundo nota divulgada em suas redes sociais, o momento foi vivido com “amor, coragem e profunda dor”, revelando a força emocional da apresentadora diante de uma situação tão delicada.

Após o procedimento, ela se encontra estável e está sendo acompanhada por uma equipe médica e cercada por familiares e amigos.

O texto também fez um apelo por respeito e privacidade neste momento de luto. “Agradecemos imensamente o carinho e o respeito de todos. Pedimos que este momento tão delicado seja vivido com a privacidade que Tati, seu marido Bruno e toda a família precisam”.

Emoção nas redes: fãs prestam solidariedade

A comoção tomou conta da internet. Fãs, colegas de profissão e anônimos se uniram em mensagens de conforto. “Estamos todos com você, Tati. Em oração por você e pelo seu anjinho no céu!”, escreveu um internauta. A mensagem foi uma entre milhares que inundaram as redes sociais da jornalista com gestos de carinho e apoio.

A dor da perda gestacional, muitas vezes silenciada pela sociedade, ganhou voz por meio da história de Tati. O caso trouxe à tona uma realidade que atinge muitas mulheres e famílias, mas que raramente é discutida com empatia e profundidade.

Luto gestacional: uma dor invisível, mas real

A perda de um bebê ainda na gestação é um trauma profundo. Mesmo sem o convívio fora do útero, o vínculo materno já está formado. Os planos, os sonhos e as expectativas se constroem desde o primeiro instante em que se descobre a gravidez. Quando essa jornada é interrompida de forma abrupta, o impacto psicológico é intenso — e a dor, muitas vezes, solitária.

Especialistas em saúde mental apontam que é fundamental respeitar o tempo e o espaço de quem vive esse luto. “É um sofrimento real, legítimo e que precisa ser acolhido sem julgamentos. O apoio emocional e a escuta ativa são essenciais nesse processo”, afirma a psicóloga perinatal Luciana Alves.

A maternidade que resiste no amor

Mesmo diante da perda, a experiência da gestação permanece.

Tati gerou uma vida, amou intensamente, sentiu cada movimento, sonhou e se preparou para ser mãe. E essa maternidade não desaparece com o luto — ela se transforma, amadurece e continua vivendo de outras formas.

Em um outro trecho compartilhado anteriormente em suas redes sociais, Tati já refletia sobre o poder silencioso da maternidade. “Conhecendo quem sou, dificilmente me faltam palavras. Mas agora é no silêncio, quietinha em meu canto, que eu aproveito o melhor dos sentimentos que já senti. Gerando uma vida dentro da minha vida, gerando um amor jamais experimentado”.

A fala, emocionada e profunda, hoje ganha contornos ainda mais potentes. Ela revela não apenas o amor pela criança que se foi, mas também o elo com sua própria mãe — uma inspiração silenciosa e constante. “É na força dela que eu me inspiro para ter a minha. É no amar dela que eu me inspiro para amar também”, escreveu.

A força da mulher que ama, mesmo na dor

O episódio vivido por Tati Machado não é apenas uma tragédia pessoal. Ele é um espelho de muitas outras histórias silenciadas. Ao vivê-lo com dignidade, coragem e abertura para o afeto público, ela oferece acolhimento a outras mulheres que passaram ou ainda passarão por esse caminho.

Neste Dia das Mães — e em todos os dias — que a sociedade aprenda a olhar com mais empatia para todas as formas de maternidade. Para as que têm filhos nos braços. E para as que os guardam no coração.